Boa noite gente,
Que tal começar a semana com uma receita de creme de avelã caseiro, que além de delicioso e fácil de fazer, é muito mais saudável e nutritivo do que aqueles industrializados.
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Que tal começar a semana com uma receita de creme de avelã caseiro, que além de delicioso e fácil de fazer, é muito mais saudável e nutritivo do que aqueles industrializados.
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Boa noite leitores,
Esse é um “combate” dos alimentos que mais se houve falar por aí, não é mesmo?! Todo mundo tem uma teoria sobre a tapioca, sobre o glúten, sobre alimentação saudável, sobre Nutrição, mas a grande maioria está equivocada. Antes de ler a matéria de hoje, é sua vez de pensar: tapioca ou pão francês, qual deles você acha que é mais saudável? Você deixou de consumir algum deles, por ouvir alguma teoria, ou foi por recomendação nutricional?
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Boa noite leitores,
É importante conhecer os nutrientes que são essenciais para nossa saúde, assim como suas fontes alimentares, e como podemos tratar seu excesso e sua deficiência. Hoje, vou falar um pouco do zinco, que é um mineral fundamental pro nosso organismo, mas que muita gente nem lembra que existe, você é uma dessas pessoas?
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Boa noite leitores,
Sabemos que a batata é muito mais consumida do que a abóbora né?! Mas, por quê? Somente por hábito, por praticidade, pelo valor, pelo sabor ou por não conhecermos as propriedades nutricionais de cada uma delas? Hoje, o “combate” dos alimentos é entre elas: batata ou abóbora, quem você acha que ganha?
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Boa noite leitores,
O consumo de farinhas, de trigo, arroz, amêndoas, chia, aveia, grão-de-bico entre outras, vem crescendo e assim cada vez mais surgem dúvidas dos consumidores sobre qual possui o melhor custo-benefício pra saúde. As mais consumidas são as farinhas de trigo e de arroz, pelo valor de mercado e também pela facilidade em encontrar nas prateleiras. Hoje vou compará-las, ambas em estado integral e vamos ver quem ganha essa “batalha“. Qual a sua aposta?
Com a onda “gluten free“, a farinha de trigo mesmo que em sua forma integral foi “bullinada”, e a farinha de arroz vem tomando seu lugar, pelo fato de não conter glúten e assim poder ser consumida por todas as pessoas. O arroz é um dos cereais mais consumidos em todo o mundo, e uma importante fonte de nutrientes. Já o trigo é o cereal mais usado na fabricação de pães, principalmente, por conter as proteínas que formam o glúten, em quantidade ideais para dar a textura esperada nos produtos de panificação.
O trigo, assim como os outros cereais que possuem glúten (cevada, centeio e aveia**), possui restrição de consumo por pessoas com doença celíaca, as quais apresentam resposta imune inadequada associada à ingestão de glúten, caracterizada por distúrbio inflamatório do trato gastrointestinal. Podendo ser manifestada por diarreia, dor abdominal, distensão abdominal, perda de peso e flatulência.
Observe a tabela abaixo:
TABELA NUTRICIONAL Porção de 50 g – 2 colheres de sopa |
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COMPOSIÇÃO |
FARINHA DE TRIGO INTEGRAL |
FARINHA DE ARROZ INTEGRAL |
Calorias | 158 kcal | 181 kcal |
Carboidratos | 31 g | 38 g |
Proteínas | 7 g | 3,6 g |
Gordura total | 0,9 g | 1,4 g |
Gordura saturada | 0,2 g | 0,3 g |
Fibras | 5 g | 2,3 g |
Ferro | 2 mg | 1 mg |
Como pudemos observar, levando em consideração somente a composição nutricional dos dois alimentos avaliados, a farinha de trigo integral “vence” em importantes quesitos, ela possui quase 2x mais proteína que a farinha de arroz integral, 2x mais ferro e um pouco mais do que o dobro de fibras.
Assim, se você não possui a doença celíaca e não sente nenhum desconforto ao ingerir glúten, de acordo com o combate de hoje, a farinha com a melhor composição nutricional é a farinha de trigo integral. Lembrando que, estes nutrientes trarão benefícios para o seu corpo se consumidos em quantidades adequadas, procure um nutricionista para saber a ideal pra você.
Espero que tenham gostado e aprendido mais, até semana que vem!
**Obs: informação importante da aveia, as comuns mais encontradas em supermercados só possuem glúten por serem processadas em indústrias que também produzem outros alimentos que contém glúten, pois a aveia naturalmente não possuem, por isso vocês podem encontrar nas prateleiras aveias com a observação “sem glúten”, estas com certeza foram processadas e embaladas em máquinas que não tiveram contado com outros alimentos com glúten.
Fonte: GALERA, J. S. Substituição parcial da farinha de trigo por farinha de arroz na produção de “sonho”. Faculdade de Ciência Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
Boa noite leitores,
A maioria já sabe que o consumo excessivo de sódio não é benéfico para a nossa saúde, mais que isso, que pode aumentar a incidência de doenças cardiovasculares, por aumentar a pressão arterial. Mas, como muitos ainda confundem ou não conhecem a diferença entre sal e sódio, e como esse consumo não para de crescer, é sempre bom reforçar e alertar sobre o assunto.
O sódio é o principal eletrólito dos fluidos do nosso organismo e contribui para a manutenção do equilíbrio ácido-básico, para a absorção de nutrientes, na função renal e é essencial para a contração muscular e transmissão nervosa. Já o cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal, é um dos condimentos mais antigos do mundo, composto por 40% de sódio e 60% de cloreto.
É comprovado que a ingestão média de sódio, apresenta relação direta com a pressão arterial, sendo que uma redução na ingestão diária de sódio esteve associada a uma redução na pressão arterial. Se a ingestão excessiva for pontual podem não existir manifestações, no entanto, quando a ingestão é mantida por longos períodos, podem ocorrer alterações irreversíveis. Além do próprio organismo aumentar drasticamente a retenção de líquido, para tentar manter o equilíbrio dos fluidos.
Como o sódio faz parte de algumas funções do organismo, existe uma necessidade mínima dele estimada entre 200 a 500 mg/dia, quantidade facilmente encontrada de forma natural nos alimentos. Já a quantidade recomendada máxima pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é de 2000 mg/dia para os adultos (ou 5g de sal). Quantidade essa não seguida pela maioria das pessoas, pois um estudo mostrou que um adulto consome em média 3x mais que isso por dia (6000 mg/dia de sódio e 15g de sal).
Olhem a tabela abaixo com exemplos de alguns alimentos processados e suas quantidades de sódio:
ALIMENTO |
PORÇÃO |
SÓDIO |
Biscoito salgado cream cracker | 5 unidades (30 g) | 273 mg |
Pão francês | 1 unidade (50 g) | 150 mg |
Pão de queijo | 1 unidade grande (90 g) | 695 mg |
Legumes enlatados em conserva | ½ lata (100 g) | 398 mg |
Caldo de carne | 1 tablete (10 g) | 1.996 mg |
Shoyo | 1 colher de sopa | 502 mg |
Peito de peru | 1 fatia (15 g) | 105 mg |
Queijo parmesão | 1 colher de sopa (20 g) | 370 mg |
Azeitona inteira em conserva | 4 azeitonas (20 g) | 270 mg |
Maionese | 1 colher de sopa (15 g) | 118 mg |
Como o sódio é bastante utilizado no nosso cotidiano, e como as necessidades diárias são baixas, a deficiência é rara, mas pode ocorrer em casos de uso de medicamentos diuréticos/laxativos e em indivíduos atletas que não fazem a reposição desse eletrólito corretamente quando o suor e o desgaste físico é grande, podendo ser identificada por manifestações como fadiga, diarreia, anorexia e pressão baixa.
Contudo, é possível afirmar que o adequado equilíbrio dos níveis de sódio para o corpo humano é de vital importância. Hoje, como vimos a quantidade média consumida pela população é 3x maior do que a recomendada, e isso é muito sério. Se conscientizem, passem essas informações adiante, preze pela sua saúde.
Espero que tenham gostado e aprendido mais, até semana que vem!
Fonte: Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Sódio. ILSI Brasil (2009)/ Prevalência de hipertensão arterial e avaliação da ingestão de sódio em uma Unidade de Alimentação e Nutrição do estado de Sergipe-Brasil. RASBRAN – Revista da Associação Brasileira de Nutrição. São Paulo, SP, Jan-Jun. 2017/ Bannwart GCMC, Silva MEMP, Vidal G. Redução de sódio em alimentos. Nutrire. 2014/ De Moura Souza A et al. IMPACTO DA REDUÇÃO DO TEOR DE SÓDIO EM ALIMENTOS PROCESSADOS. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, fev, 2016/ Martelli, Anderson. Redução das concentrações de cloreto de sódio na alimentação visando a homeostase da pressão arterial. REGET – V. 18 n. 1 Abr. 2014/ Sarno F et al. Consumo de sódio pela população brasileira. Rev Saúde Pública 2013.