Boa noite leitores,
A água tônica está em alta, sendo muito usada na preparação de vários drinques alcoólicos, presente nos dias de muita gente como uma alternativa ao refrigerante, e também com a ideia de ajudar na digestão. Mas será que ela é uma escolha saudável? Será que a opção sem açúcar é uma melhor escolha?
Você alguma vez já parou pra olhar o rótulo (clique aqui para aprender como) de uma água tônica? Acredito que não, pois bem ela é considerada um refrigerante, por ser composta principalmente de água gaseificada e açúcar. Além disso, a água tônica tradicional também contém quinino, e aditivos como acidulantes, aromas e conservadores. Enquanto a do tipo sem açúcar, são adicionados os adoçantes artificiais sacarina e ciclamato.
Antigamente, o quinino era utilizado como sendo um composto com efeitos benéficos contra a malária, hoje na preparação da água tônica é apenas para conferir o gosto amargo, sua principal característica, que ainda assim é palatável somente pela adição do açúcar ou dos adoçantes artificiais.
O quinino, é extraído da casca de uma árvore, sendo de fonte natural mas que mesmo assim, não deve ser consumido em grandes quantidades por gestantes e lactantes, pessoas com asma, deficiência da enzima G6PD, hipoglicemia, zumbidos nos ouvidos, e algumas outras doenças específicas, procure saber mais.
A ideia de que a água tônica possa ajudar na digestão, é uma crença, portanto, se você a ingere frequentemente e em grande quantidade, seja ela com açúcar (forma tradicional), ou com adoçantes artificiais (clique aqui para saber mais, eles são potencialmente cancerígenos), pura ou com bebidas alcoólicas, sugiro que diminua a quantidade consumida, troque por sucos, frutas, água com gás, águas saborizadas, chás e infusões.
Espero que tenham gostado e aprendido mais!
Fonte: Minim et al. Tempo-intensidade e aceitação: água tônica. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 2009/ Pollito, Percy. Filho, Mário. Cinchona amazonica Standl. (Rubiaceae) no estado do Acre, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, 2006.