Boa noite leitores,
Sei que a fome emocional faz parte da vida de muitos de vocês, mas que a grande maioria não identifica as possíveis causas que estão relacionadas com as emoções. Você conhecia esses termos de fome fisiológica e emocional? Você almoça pensando no que vai comer no jantar? Você é daquelas pessoas que abrem a geladeira e ficam um tempão só olhando pra ver o que vai comer? Você tem desejos específicos de comida ao longo do dia e que não dá para substituir por nenhum outro alimento?
A fome fisiológica surge gradualmente, acompanhada de sinais físicos (como a barriga roscando, fadiga, saliva aumentada), ela não é seletiva e é saciável com algumas opções de alimentos, já a fome emocional aparece de repente, não tem sintomas e é um desejo por alimentos específicos. A primeira traz saciedade, enquanto a segunda, traz sentimento de culpa.
A fome psicológica aparece por um gatilho emocional, como uma forma de escape, para preencher um vazio, uma felicidade, um cansaço, frustrações e outros vários sentimentos do nosso dia a dia. Nela, o excesso alimentar, seja pela quantidade ou qualidade da comida se torna inevitável, pois a fome psicológica é fome de um alimento específico e bem gorduroso ou açucarado, na maioria das vezes. Na fome emocional, o indivíduo busca na comida um conforto, busca suprir a carência que está sentindo.
A escolha alimentar é composta por decisões conscientes e inconscientes, influenciada por experiências negativas, mas que com o nosso lado emocional estabilizado, o qual está relacionado com um estilo de vida saudável, essa negatividade não fala mais alto e assim, os alimentos são consumidos para suprir as necessidades reais do corpo e não da mente. O conhecimento total do seu organismo é fundamental para minimizar a fome emocional, cuide-se por inteiro.
Espero que tenham gostado e aprendido mais!
Fonte: KAUFMAN, Arthur. Alimento e emoção. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ABESO, 2012/ BETTIN, Bibiana Pedra Cruz. Fatores associados e instrumentos de avaliação da alimentação emocional. Porto Alegre, 2017/GUIMARÃES, Arthur Silveira. Você tem fome de que? Um estudo sobre as conseqüências da inanição, 2011/