Boa noite leitores,
A vitamina K é pouco comentada e muita gente nem sabe que ela existe, mas é tão importante quanto todas as outras para a saúde completa do nosso organismo. Você é da turma que não sabia nem que existia ou já conhece um pouco da importância dessa vitamina para o nosso corpo?
A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel, encontrada na forma de vitamina K1 (filoquinona – presente nos alimentos de origem vegetal) e na forma K2 (menaquinona – presente em alguns alimentos de origem animal). Ela foi denominada “K” pela palavra “Koagulation”, pois sua principal e mais antiga função conhecida é a coagulação sanguínea.
Estudos mais recentes, observaram participação da vitamina K no metabolismo ósseo e por isso sua ingestão também é importante para a diminuição de fraturas e doenças ósseas, e para o crescimento correto. Além disso, foi comprovado que a suplementação de vitamina K em conjunto com a vitamina D (leia mais aqui) e o cálcio (leia mais aqui), foram essenciais na melhoria de aterosclerose em mulheres na fase pós-menopausa.
Sua deficiência pode ser causada por, inadequação dietética (uma alimentação desequilibrada, pois como a quantidade recomendada diária é significativamente baixa, normalmente uma alimentação balanceada já é suficiente para suprir as necessidades corporais); uso frequente de medicamentos (anti-inflamatórios, anticoagulantes e alguns antibióticos); doenças hepáticas (no fígado); síndrome de má absorção e consumo excessivo de vitaminas A (leia mais aqui) e E (leia mais aqui), as quais são antagonistas da vitamina K, sendo assim os sintomas observados pela deficiência da vitamina são hemorragia (palidez pode ser um sinal prévio de sangramento); mancha vermelha na pele; sangue nas fezes; na urina; ou no vômito e a osteoporose.
Os alimentos fontes de vitamina K, são principalmente os de origem vegetal. Ela é encontrada em grande quantidade em vegetais folhosos verdes, como brócolis, couve, alface, acelga, agrião, couve, repolho, cheiro verde e espinafre, também em óleos vegetais (soja, canola), no azeite de oliva, em leguminosas, e em menores concentrações em frutas, raízes, e alimentos de origem animal (carnes, ovos e nos lácteos). Não existe limite máximo de ingestão da vitamina, ainda não foram estudados casos de toxicidade (excesso, quantidade tóxica ao organismo), mas como tudo, é sempre importante o equilíbrio.
Espero que tenham gostado e aprendido mais, até semana que vem!
Fonte: SOUZA, W. N. Ingestão de vitamina K por indivíduos de diferentes faixas etárias. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011/ Karin Klack, Jozélio Freire de Carvalho. Vitamina K: Metabolismo, Fontes e Interação com o Anticoagulante Varfarina. Rev Bras Reumatol, 2006/ S.M.C. DÔRE et al. Vitamina K: metabolismo e nutrição. Rev. Nutr., Campinas, 2001.
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