Boa noite leitores,
A vitamina A, também conhecida como retinol ou ácido retinoico, é um nutriente essencial lipossolúvel, necessário para o adequado funcionamento do sistema visual, para a reprodução e desenvolvimento fetal, e muito na função imune. Ela pode ser obtida diretamente por alguns alimentos ou ser convertida no organismo a partir do betacaroteno.
As funções da vitamina A envolvem além da manutenção da visão adequada, regulação da formação de proteínas, crescimento e diferenciação celular e também tem uma participação na defesa antioxidante, protegendo o organismo contra o estresse oxidativo. Além disso, foi reconhecida como um potente inibidor da diferenciação de adipócitos, ou seja, ajuda na não formação de gordura corporal.
Quando em deficiência, a vitamina A influencia o metabolismo do ferro, e assim podendo causar anemia com a diminuição da incorporação desse mineral. E também tem influência no metabolismo do zinco, pois a deficiência dele pode interferir no transporte da vitamina A, por conta da redução na produção da proteína transportadora dependente dele.
A deficiência pode ser observada através da dificuldade de enxergar, principalmente a noite e por exame bioquímico, observando a quantidade de retinol sérico. A vitamina A é a mais estudada das vitaminas, por conta de sua deficiência prolongada poder causar uma grave doença, a hipovitaminose A, que se não tratada a tempo acarreta a xeroftalmia, a qual poderá conduzir á um quadro de cegueira irreversível.
A vitamina A é encontrada no fígado, gema de ovo, leite e derivados. No reino vegetal está presente em dois óleos: dendê e buriti, e no mundo das frutas e hortaliças, as mais ricas são as de cor forte, amarelo-alaranjado (cenoura, abóbora, manga, mamão) e verde-escuro (mostarda, agrião, couve, almeirão), na forma de betacaroteno.
Estima-se que os betacarotenos provenientes das frutas e hortaliças contribuam com mais de 60% da vitamina A da alimentação, uma quantidade significativa e importante para a saúde. Outro benefício deles é que somente são convertidos em vitamina A quando o organismo necessita, evitando assim um acúmulo desnecessário. Por outro lado, vários fatores influenciam sua absorção, como uma alta ingestão de gorduras, o baixo consumo de vitamina E e de fibras.
A toxicidade, quando a vitamina A é consumida em excesso, pode ser manifestada por anorexia, aumento da pressão intracraniana (vômitos e dor de cabeça), lesões ósseas com aceleração do crescimento, dermatite descamativa e hepatotoxicidade. O excesso da vitamina A no organismo é um acontecimento raro, mas é por esse e tantos outros motivos, que sempre reforço a importância do equilíbrio.
Espero que tenham gostado, até semana que vem!
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria. Deficiência de Vitamina A. Rio de Janeiro, 2007/ Souza e Vilas Boas. A deficiência de vitamina A no Brasil. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 12(3), 2002/ Vitamina A. Andréa Ramalho. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes – Vitamina A / ILSI Brasil (2010)
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[…] Antioxidante. Com ação imunológica importante, é dependente de vitamina C e zinco. Fontes alimentares: todos os alimentos de cor forte, amarelo-alaranjado (cenoura, abóbora, manga, mamão) e verde-escuro (mostarda, agrião, couve, almeirão). Leia mais, clicando aqui. […]
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