Boa noite leitores,
Há duas semanas falei um pouco de um alimento probiótico que está sendo muito usado, o Kefir, e também comentei com vocês que explicaria a diferença entre Probióticos e Prebióticos, que muitos se confundem ou que realmente não sabem no que se diferem, hoje vamos compreender.
De acordo com a Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, o trato gastrointestinal humano é organizado para que tenha um desempenho normal das funções fisiológicas, a menos que microrganismos prejudiciais o dominem. Para conseguirmos manter um equilíbrio apropriado da microbiota, devemos seguir uma alimentação adequada e algumas vezes com suplementação de probióticos e prebióticos.
Pela Organização Mundial da Saúde, a definição de probióticos, é que são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas (e suplementadas para quem necessita), que conferem benefícios à saúde do ser humano, resultando em um aumento da resistência contra agentes infecciosos.
São vários os efeitos benéficos atribuídos a eles, dentre os quais se destacam o efeito hipocolesterolêmico (ajudando a reduzir os níveis de colesterol ruim), anticarcinogênico, o auxílio no tratamento e na prevenção da diarreia e na melhora da digestão da lactose. Eles podem ser comercializados na forma de preparações farmacêuticas, em cápsulas/sachês, ou naturais, como leite fermentado ou iogurtes.
Além disso, outro estudo da Organização Mundial de Gastroenterologia documenta os efeitos positivos dos probióticos em uma série de transtornos gastrointestinais, incluindo a doença inflamatória intestinal, a síndrome do intestino irritável, infecções vaginais, e também ao sistema imunológico.
Em relação aos prebióticos, a ANVISA afirma que são fibras alimentares consumidas no intestino pelos probióticos que favorecem o seu crescimento e desenvolvimento no intestino. Entre as substâncias prebióticas, destacam-se a lactulose, o lactitol, o xilitol, a inulina e alguns oligossacarídeos não digeríveis.
Eles modificam a composição da microbiota, de tal forma, que as bactérias com potencial de promoção de saúde tornam-se a maioria. Trazendo assim ao organismo benefícios como, aumento de absorção de cálcio, diminuição do risco de câncer de cólon, e também outros inúmeros efeitos que as fibras nos trazem. (Para saber mais sobre as fibras, clique aqui) Os prebióticos podem incluir cereais integrais, oleaginosas, frutas, hortaliças, leite e mel.
A quantidade tanto de probióticos quanto de prebióticos que deve ser ingerida por dia, precisa ser contabilizada individualmente, e verificada por um profissional da saúde se realmente sua suplementação é necessária e se irá trazer benefícios ao organismo do paciente.
Espero que tenham gostado da matéria.
Beijos!
Muito bom ! gostei. Não conhecia o termo prebióticos,mas consumo produtos que fazem parte desse grupo.bjs.
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Que bom tia! Obrigada pela msg, bjos!
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[…] Probiótico, que deve ser consumido preferencialmente na sua forma desnatada, com redução de gordura e sem açúcar, assim como seus semelhantes (leite e queijo). Os iogurtes, além de ricos em cálcio e fontes importantes de proteína para os vegetarianos, podem reduzir os níveis de colesterol ruim e as chances de se ter câncer. Também os são versáteis, pois suas embalagens individuais são boas opções para lanches fora de casa. […]
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[…] probióticos e pré-bióticos: (clique aqui para saber mais) Leite e derivados, de preferência desnatados (iogurte, kefir, cottage, ricota); cereais integrais […]
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